Blog das alunas do curso de Pedagogia.

Este Blog foi elaborado e desenvolvido pelas alunas, Alexsandra, Aline, Andréia, Cátia, Dayne, Juliana, Maiana, Mônica, Patricia e Thais do 5º semestre do curso de Pedagogia, com a finalidade de avaliação parcial da disciplina Projeto Multidisciplinar III, sob a orientação da professora tutora Luiza Regina F dos Santos Guerreiro da Faculdade Anhanguera de Valinhos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pensamentos pedagógicos.

"Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará."
Sócrates

"Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."
Augusto Cury

"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar".
Esopo

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."
Paulo Freire

"Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que passamos para transformar no que somos."
Augusto Cury

"É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade."
Immanuel Kant

"A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui."
Jean Jacques Rousseau

Artes na Educação Infantil




Como historicamente pode-se observar, a arte na educação infantil possuía um perfil de recreação e de desenvolvimento emotivo e motor. Hoje, a arte na educação infantil está em processo de rupturas e transformações, exigindo das políticas educacionais, dos cursos de Formação de Professores, especialmente das Licenciaturas em Arte, um comprometimento com os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais.
Cabe então, a todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com o ensino da arte, uma reflexão não somente dos processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história.



Propostas para a arte na educação infantil

Silvia Sell Duarte Pillotto

coordenadora pedagógica do Projeto Institucional Arte na Escola / Univille, e Letícia Coneglian Mognol, pesquisadora*

http://www.artenaescola.org.br/





arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura) e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem. Estilo é a forma como a obra artística se mostra, enquanto que Estética é o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte






Projeto leitura



Tema:  Festa Junina
Alunos atendidos:  1ª série
Duração/período: 1ª semana de Junho

Objetivos
-   Estimular a criatividade e imaginação através da leitura
-   Enriquecer o conhecimento em relação aos costumes das festa juninas.
-   Desenvolver nas crianças o gosto pelas festas juninas.
-  Socicalização através da leitura coletiva

Justificativa
Estamos próximos de junho, mês das Festas Juninas. É importante que a criança tenha contato informativo  sobre as  danças típicas dos festejos juninos, culinária, músicas, brincadeiras e outros.  Diversas atividades interdisciplinares podem ser exploradas a respeito dese tema. Entre elas a leitura ou contação de historinhas com essa temática  podem  ampliar a linguagem e transformar-se em importante instrumento para valorizar essa tradição.

O que se espera que os alunos aprendam
-  Identificar as diferentes  características da zona urbana e da zona rural.
-  Conhecer a origem e as características das festas juninas
-  Valorização do trabalho  rural e das tradições juninas
-  Desenvolvimento da linguagem oral e escrita
-  Ampliação  do vocabulário

O que o professor deve garantir no decorrer do projeto
-  Levar diversos livros de historinhas temáticas sobre festas juninas para os alunos      lerem.
-  Disponibilizar locais e ambientes propícios para leitura individual e em grupos podendo aliar a leitura com outras atividades.
-  Promover a interação dos alunos através da leitura, onde os alunos podem contar ao grupo a historinha que leu.

Etapas previstas
-  Fazer sondagem sobre conhecimentos prévios dos alunos em relação às  Festas Juninas
-  Explanação com antecedência sobre o tema
-  Providenciar diversas historinhas  para os alunos lerem.
-  Criar grupos para que leiam e contem a sua história para os outros grupos

Finalização
Realização de uma Festinha Junina com barraquinhas, joguinhos,comidas, música e dança.

MENSAGENS PARA PRIMEIRO DIA DE AULA






Disponiível em:

ARTES



Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas.

No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. 

Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. 

No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho.

O ensino da arte oportuniza ao indivíduo o acesso a arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento, ela é linguagem, portanto, um sistema simbólico de representação.


Através da arte o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.


Os professores devem ter ciência da importância da arte na educação, assim permitindo a expressão através delas.

FEIRA DE CIENCIAS




Ótimo Site, vale a pena conferir.

Fazendo Arte ;-)




Artesanato
http://www.smartkids.com.br/especiais/artesanato-e-trabalhos-manuais.html

Pintando o sete
http://www.smartkids.com.br/especiais/pintando-o-sete.html

 


Cores

Como enxergamos as cores?

Onde não existe luz, não existe cor.

A luz possui todas as cores que enxergamos!
Quando iluminamos, por exemplo, uma maçã vermelha, a maçã absorve todas as outras cores da luz e reflete apenas a cor vermelha para nossos olhos.

CORES PRIMÁRIAS


O que são "cores primárias"?

As cores primárias são: vermelho, amarelo e azul. São chamadas assim porque são consideradas as primeiras cores, ou seja, não se pode obtê-las com a mistura de nenhuma cor.
Já com a mistura dessas três cores podemos criar todas as outras.


Vermelho: É a cor mais quente. Indicada para dar vitalidade, energia e coragem. Pode ser usada em qualquer situação relacionada a emergência.

Amarelo: Alegre e clara, é a cor do otimismo. O amarelo está relacionado ao sol.

Azul: É a cor da concentração, da fé e da firmeza de propósitos. Melhora nossa concentração e aguça a mente.

 

CORES SECUNDÁRIAS


O que são "cores secundárias"?

Laranja, verde e violeta são as cores secundárias. São assim chamadas porque surgem a partir da mistura de duas cores primárias.

vermelho + amarelo = laranja
vermelho + azul = violeta
azul + amarelo = verde

Laranja: Estimula a nossa vontade de aprender. É a cor da laranja e da abobóra.

Verde: Cor mais harmoniosa e mais calmante. Nos transfere confiança, determinação e esperança. É a cor da cura.

Violeta: Esta cor representa o mistério, expressa sensação de individualidade e personalidade. É a cor da sabedoria.

Projetos de leitura







VIAJANDO NA SACOLA MÁGICA DA LEITURA

Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.

Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.

Justificativa:
As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação frequente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.

Público-alvo:
Todos os alunos do ensino fundamental.

Objetivos:
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.


Metodologia básica:
• Haverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.

SUGESTÃO Nº. 2

Consiste em uma espécie de livrinho com fichas, que contém dados como: Nome do livro, do autor, da editora, do ilustrador, data em que o livro foi lido pelo aluno e um espaço para registro (escrito ou desenho) da história lida. Essas fichas são preenchidas a cada empréstimo de livros feito na biblioteca da escola pelo aluno. Sugestão: emprestar um livro por semana. No final do ano, o professor terá o controle de quantos livros o aluno leu.

SUGESTÃO Nº.3

MURAL DE INDICAÇÕES
O professor confecciona um mural no pátio e os alunos recebem fichas com os seguintes dizeres: "Indico o livro____________ porque_______________", que deverão preencher com o nome de um livro que leram e indicá-lo aos amigos, justificando a indicação. As fichas são coladas no mural para que todos da classe tenham acesso a elas.


SUGESTÃO Nº.4

PROJETO CONTE OUTRA VEZ
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após prencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.Além é claro da participação da família!


SUGESTÃO Nº.5


CINDERELA BRASILEIRA
Justificativa: o conto de fada Cinderela é conhecido em muitas versões. A autora de Cinderela Brasileira nos traz uma versão deste conhecido conto com uma singularidade: sua origem advém da cultura indígena brasileira –dos índios Tenetehara, que vivem na região da floresta amazônica.
O projeto procura aliar o prazer da leitura à busca de novos conhecimentos sobre a diversidade cultural do Brasil. Com essa proposta elaboramos atividades em que os alunos protagonizem momentos de reflexão, conhecimento e ação, tendo como objetivo a conscientização e o respeito às diversas manifestações culturais.
Os trabalhos contemplam momentos individuais, em pares, em grupo. O sucesso do projeto torna-se realidade com a ação coletiva, já que integra as atividades desenvolvidas nas diferentes áreas do saber em um único produto final.
As atividades caracterizam-se pelo aspecto interdisciplinar, portanto, são correlacionadas e interdependentes. O projeto inicia-se com a leitura do texto e das imagens, formando o universo a ser interpretado e recriado.

Posteriormente, os alunos interpretam o texto e o analisam em relação à cultura popular, regional e geográfica, aspectos que caracterizam a brasilidade do texto. Os conhecimentos referentes às ciências exatas são explorados no aproveitamento de materiais recicláveis e em atividades em que cálculos e medidas se fazem necessários.
Os recursos tecnológicos são utilizados em pesquisas na internet, bem como para a apresentação dos conhecimentos adquiridos na elaboração e execução das atividades do projeto.
Embora as atividades apresentem indicações e sugestões para sua execução, o professor é livre para adaptá-las aos interesses educacionais de sua turma, bem como para propor novos desdobramentos para o tema.

http://psicopedagogaterezabuss.blogspot.com.br/2011/01/varias-sugestoes-de-pequenos-projetos.html

sábado, 25 de maio de 2013

Video sobre o Sistema Solar

Vídeo explicativo de como montar um sistema solar bem bacana:



Link: http://www.youtube.com/watch?v=Yrsfm5-uQIA

Sarau

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-como-organizar-sarau-581365.shtml
O que é um sarau?

Sarau, também conhecido como Serão, na sua definição mais completa é uma festa literária noturna ou um concerto musical realizado em casas, teatros ou estabelecimentos noturnos. É um momento de encontro das grandes artes. Nesse encontro acontecem as leituras de textos literários, interpretações teatrais, declamações de poemas e apresentações musicais. O Sarau é uma forma de ligação entre o eu interior e a palavra. As pessoas que participam dessa festividade entregam-se de corpo e alma à literatura.
Um Sarau une pessoas desconhecidas à princípio, mas ligadas por gostos e desejos semelhantes. É muito bom participar deste tipo de atividade, visto que é uma forma de estar entre amigos, de desfrutar de momentos culturais relevantes e de experiências significativas. É possível proporcionar aos amigos Saraus particulares. Basta reuni-los em torno de música e literatura que a festa está feita. Contudo o Sarau não é só uma forma de reunir pessoas, ele é, sobretudo, uma forma de interagir com a arte. Por isso é preciso saber o que se pretende ao promover um evento desses.
Um Sarau deve estabelecer conexões entre o ser exterior e o interior, já que suscita reflexão e experiências ricas. Depois de pensada a finalidade do Sarau, alguns aspectos importantes devem ser planejados. A decoração, a iluminação, as bebidas e a alimentação devem fazer parte da organização do evento. Como se trata de um evento cultural, a decoração deve estimular a criatividade, a criticidade e o artista presente em cada um. Uma decoração apropriada para um Sarau consiste na exposição de quadros, desenhos e esculturas variadas que instiguem a curiosidade e a produção. Uma iluminação apropriada a um Sarau consiste em uma meia-luz, luzes coloridas em focos diferentes ou focadas em um único ponto. Incensos são indicados para favorecer um clima de interiorização.
A gastronomia do evento fica por conta de aperitivos variados e leves. O intuito do evento não é a alimentação, esta é apenas um complemento. Portanto a comida não deve ser mais atrativa que o resto da festividade. Da mesma forma a bebida. Bebidas mais leves, como sucos e chás são mais apropriados, pois bebidas alcoólicas podem gerar resultados frustrantes e desviar o objetivo do encontro.

Esse encontro literário não deve ser demasiado extenso. O organizador do Sarau deve ter o cuidado de não se transformar em um diretor de eventos. Deve proporcionar a integração do grupo através de uma dinâmica de grupo inicial, mas deixar o espaço livre para cada um se expressar e "apresentar" aquilo que considera viável para o momento. A quantidade de pessoas em um evento como este não é o fundamental. Importante é que as pessoas que estejam presentes participem, o que independe do número de convidados. A posição das pessoas, geralmente formando um círculo, permite que todos se olhem e interajam entre si. Obviamente isso não é conseguido com um número grande de participantes. Quem lê, a melhor disposição é em pé, no centro do círculo, para que sua voz e entonação sejam melhor percebidos.
Os textos mais adequados não são os mais extensos, pois eles dispersam a concentração dos ouvintes. Algumas pessoas solicitam a leitura de obras já conhecidas e de produções próprias, o que fortalece as relações inter-pessoais. A princípio alguns se sentem envergonhados, mas o clima de receptividade favorece a interação. Um sarau é uma ótima opção alternativa de encontro entre amigos, quando produzidos em casas particulares ou um ótimo meio de troca de experiências, quando produzido em estabelecimentos culturais.
fonte: http://www.ruadireita.com/eventos/info/o-que-e-um-sarau/#ixzz2A38Nmefe

Seis características do professor do século 21

Conheça seis profissionais que já incorporaram as qualidades do novo educador à rotina e comprovaram que se aperfeiçoar faz toda a diferença na aprendizagem da turma





Mariléa Giacomini Arruda
O mestrado é o caminho natural
"Eu me formei em Letras há 20 anos e, assim que fiquei frente a frente com os alunos, percebi que não estava preparada para tantos desafios didáticos. Logo me dei conta de que os bons educadores, aqueles que realmente fazem a turma aprender, são os que não param de estudar. Comecei procurando textos para ler por conta própria. Levava esse material para a escola e discutia sobre ele com a equipe. Isso não só me ajudou a dominar cada vez mais o conteúdo curricular como também me deu ferramentas para pensar em novas formas de abordá-lo durante as aulas. Para me aperfeiçoar ainda mais, senti que precisava voltar à universidade. Optei por cursar um mestrado em Língua Portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Estudei a questão gramatical, o que me deu embasamento para trabalhar o tema com meus alunos de 5ª a 7ª séries. No início da carreira, eu tinha uma visão mais tradicionalista. Valorizava apenas a parte formal da gramática, acreditando que os estudantes deveriam saber de cor o que é um advérbio e um adjetivo. Quando passei a ter acesso à bibliografia sobre o tema, percebi que mais importante é eles compreenderem a função desses elementos na construção do sentido do texto. Eu também tinha uma noção simplista de certo e errado até entender a lógica dos ditos erros gramaticais dos alunos. A integração entre o mestrado e a experiência em sala de aula leva a reflexões sistemáticas que eliminam barreiras entre a teoria e a prática. Acredito que a boa formação é o caminho para a Educação pública dar um salto de qualidade. Só assim os educadores vão dominar os conteúdos, fazer um planejamento de acordo com as diretrizes da rede e a realidade dos alunos e avaliar a própria prática. Sinto cada vez mais confiança em relação a meus conhecimentos e, quanto mais estudo, mais percebo como isso é imprescindível para ensinar bem."

Mariléa Giacomini Arruda , 57 anos, professora de Língua Portuguesa na EMEF Antonio Sampaio Dória, em São Paulo, SP

Máscara de Jornal







FAZENDO ARTE
Máscara de Jornal




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- pedaços de jornal. 
- cola branca.
- pincel.
- tesoura.
- bexiga.

Você pode escolher o personagem que deseja fazer na máscara.




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1. Encher a bexiga até ficar um pouco maior que a sua cabeça. Picar o jornal em pequenos pedaços. Com um pincel, passar cola em apenas um dos lados da bexiga
(para formar o rosto da máscara) e vá colando pedacinhos de jornal. Repetir esta operação três vezes para formar camadas. Não precisa esperar secar entre uma
camada e outra.


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2
. Depois que o jornal estiver seco, estoure a bexiga.
Ela desgruda da máscara.


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3
Corte as sobras de jornal ao redor da máscara para dar acabamento. Ela precisa encaixar direitinho no seu rosto.
Vista a máscara e marque o lugar dos olhos com caneta. Depois recorte em círculo para formar os olhos no lugar marcado.


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4
. Comece a fazer a pintura. Primeiro passe guache branco para servir de base para a máscara. Desenhe com lápis a figura que você deseja fazer na máscara. Depois pinte com guache do jeito que você quiser.


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5
. Fazer um furinho de cada lado para colocar o elástico.




Está pronta!



Atividade de Vivências Artísticas realizada no ano de 2012 com alunos do 5º ano do SESI 242 em Vinhedo.

Uma atividade que desenvolve muitas habilidades no aluno, pois trabalha a coordenação motora e também a criatividade de cada um, pois eles próprios podem fazer o seu personagem e a partir desta mesma atividade criar até uma história.

Muitos usaram essas máscaras como parte de decoração em sua casa.


Exposição das máscaras feitas pelos alunos num painel da escola
Foto 1 Confecção da máscara


Foto 2 e 3 as máscaras pintadas

Entrevista






5 de junho de 2011

Entrevista com professor de Educação básica

André Luiz Feital de Oliveira Junior



Este trabalho tem como proposta a tentativa de visualizar nos professores atuais do ensino fundamental um pouco de suas metodologias aplicadas em sala de aula. Com o conhecimento prévio adquirido durante as aulas de Didática, as perguntas foram elaboradas com o intuito de compreender melhor até que ponto os professores se utilizam das chamadas técnicas pedagógicas para a transmissão dos conteúdos necessários para a formação dos estudantes.

Após uma pequena pesquisa com cerca de noventa alunos de uma escola municipal, verifiquei que a matemática é para eles a disciplina de maior dificuldade, e de menor apreço. Quando interrogados sobre a razão do porquê a definirem como a mais "chata" das matérias, suas respostas variaram sempre em torno da mesma explicação. Não conseguem entender a importância da mesma, dizendo que a maior parte do que aprendem jamais será usado em suas vidas após a escola. Para despertar ainda mais minha curiosidade, a maioria dos alunos afirmou que esta dificuldade e posterior "repulsa" à matemática se concretizou, de fato, na passagem do quinto para o sexto ano do já referido ensino fundamental, coincidentemente ou não, quando deixaram ter a disciplina ministrada por pedagogos. Entusiasmado com esta "descoberta", decidi me aprofundar um pouco mais sobre o "terror" da matemática, e me aventurei na execução de uma nova pesquisa, esta com cerca de vinte adultos e ex alunos. Para minha surpresa, o resultado mostrou que compartilhavam da mesma opinião dos jovens estudantes, qualificando a disciplina dos números e equações a grande "vilã" da escola. Dos vinte, um foi além, dizendo que a matemática o havia desmotivado a estudar,  fazendo-o interromper prematuramente os estudos.

Embora concorde em alguns aspectos, e discorde de outros, não pude sozinho chegar a reflexão que me fizesse compreender o alcance do problema da matemática, pois não disponho em absoluto das ferramentas necessárias para a perfeita compreensão desta opinião oletiva. Intrigado, porém, decidi realizar meu estudo não com um professor de história, como havia pensado em fazer antes da entrevista com os alunos, haja vista ser esta a minha habilitação, mas sim com um professor de matemática. Para tal, fui auxiliado pelo pai de uma amiga da faculdade, que gentilmente se propôs a responder as perguntas elaboradas, embora tenha se mantido um pouco alheio sobre as questões pertinentes a minha proposta. Vamos a elas:

1- Qual seu nome completo?

Resposta: Meu nome é Paulo Roberto de Oliveira Peixoto.

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2- Em que área atua?

Resposta: Atualmente leciono matemática em escola municipal e estadual, para alunos do ensino médio e fundamental.

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3- Qual é a sua formação?

Resposta: Sou formado pela faculdade Souza Marques em Física e Engenharia civil

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4- Então o senhor não tem uma formação propriamente voltada para o magistério. Gosta de lecionar?

Resposta: Com todas as dificuldades que enfrentamos hoje, principalmente nós da rede pública, adoro o que faço. Gosto de ver ao final de cada ano letivo as mudanças que consegui auxiliar em meus alunos, mesmo naqueles que eu pensava que não haveria sucesso.

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5- Por que decidiu largar a carreira de engenheiro?

Resposta: Comecei minha carreira como engenheiro civil, mas no entanto ela não me satisfez. Procurava algo que realmente pudesse contribuir para o bem estar social. Comecei então a lecionar física e matemática, mas depois optei em ficar só com a matemática.

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6- Como planeja suas aulas?

Resposta: Planejo minhas aulas com a exposição de exemplos e aplicação de exercícios de fixação. Utilizo livros didáticos e textos, além de jornais, revistas e outros métodos.

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7- Acha o método de planejamento importante para as aulas?

Resposta: Na prática do magistério devemos agir em prol do bom entendimento, a partir das ferramentas disponíveis, embora ache que além do planejamento, o improviso é válido sempre que necessário. A turma dita o ritmo, e apresenta necessidades novas a cada aula.

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8- Fale sobre as diferenças das redes pública e particular:

Resposta: Ambas as redes possuem suas deficiências e dificuldades. Meu trabalho requer uma paciência que nem sempre os professores possuem. É necessário entender o histórico de vida dos diferentes alunos para saber a bagagem que eles já carregam. Nenhum aluno é igual a outro. Na rede publica encontramos dificuldades maiores, pois por serem de uma classe social de menor poder aquisitivo, não possuem recursos complementares na educação. São meus preferidos, pois acho que precisam de uma atenção especial.

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9- Está satisfeito com a mudança na profissão?

Resposta: Financeiramente não tanto, pois poderia estar ganhando bem mais como engenheiro, mas do ponto de vista das realizações pessoais, sim.

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10- Sobre nossa conversa anterior a entrevista, acerca da minha pesquisa com os alunos da escola Municipal Menezes Cortes, onde não seria exagero dizer que "detestam" a matemática, o que poderia dizer sobre isso?

Resposta: Estudar matemática está longe de se resumir a equações e cálculos numéricos. Ela está ligada ao desenvolvimento do raciocínio lógico, que será necessário para toda a vida. Em relação a não utilizarem tais fórmulas após o colégio, concordo em partes. Também eu já me indaguei se a disciplina não deveria ser revista, mas não cabe a nós, na maioria das vezes escolher ou não. Nos colégios, há um departamento específico que decide aquilo que você deve apresentar, o que nos torna, em partes, presos a esse ou aquele planejamento.

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11- E em relação aos adultos que optaram em interromper os estudos por causa da matemática?

Resposta: Esse é um problema que superficialmente não pode ser compreendido. Assim como matemática, vejo alunos que sempre vão detestar esta ou aquela disciplina. No entanto, me arriscaria a dizer que ensinar requer muito mais do que profundo conhecimento técnico sobre o o conteúdo. Tornar a aprendizagem leve, e porque não alegre, é tarefa de cada professor. Infelizmente muitos ainda estão enraizados nos ensinos tradicionalistas, o que torna a aula um saco mesmo. Para os que abandonaram os estudos, digo que fizeram grande bobagem. Tudo na vida que tiverem dificuldades irão simplesmente desistir? Sempre afirmo que uma estrutura familiar adequada é de suma importância para o aluno. Será que não faltou apoio para esses que desistiram?

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12- O que poderia ser feito para que a matemática se tornasse mais agradável?

Resposta: Para mim ela já é agradável, mas se pudesse reveria de fato alguns conteúdos, que não acho mesmo necessário que alunos de ensino fundamental precisem ter por hora.